TEONTOLOGIA -
I. A EXISTÊNCIA DE
DEUS
1. O universo prova a existência de Deus.
A grandeza do
Universo ultrapassa a nossa imaginação. Dizem os astrônomos que há estrelas tão
distantes do nosso planeta que a sua luz gasta mais de mil anos para chegar a
terra, apesar de sua luz percorrer trezentos mil quilômetros por segundo. O
Universo é um sistema de bilhões de galáxias. Cada uma destas galáxias se
compõe de milhões de milhões de estrelas, planetas e satélites. O nosso Sol é
uma estrela de tamanho médio e de temperatura moderada, já amarelada pela
velhice, localizada na galáxia Via Láctea. O Sol é milhões de vezes maior que
aterra e está girando numa órbita vertiginosa em direção à circunferência da
Via Láctea a dezenove quilômetros por segundo, isto é, sessenta e oito mil e
quatrocentos quilômetros por hora, que equivalem a um milhão e seiscentos e
quarenta e um mil e seiscentos quilômetros por dia, levando consigo a Terra e
todos os planetas do nosso sistema solar, que giram em
torno do Sol a uma incrível velocidade de mais de um milhão de quilômetros por
hora, enquanto a própria galáxia gira como uma gigantesca roda estelar. Destes
dados podemos fazer uma vaga idéia da vastidão do Universo, cujos limites,
dizem os entendidos, ainda não foi possível descobrir. Cada nova descoberta vai
progressivamente desfazendo os limites já conhecidos e assim revelando novos e
mais gloriosos horizontes. Sendo o universo tão grande assim e tão maravilhoso,
que diremos da sua origem? Como se originou tudo isso? Sem nenhuma sombra de
dúvida, o Universo prova a existência de Deus (Sl 19:1-6; Rm 1:19-25).
2. A natureza humana prova a
existência de Deus.
O homem dispõe de
natureza moral, isto é, a sua vida é regulada por conceitos do bem e do mal.
Ele reconhece que há um caminho reto de ação que deve seguir e um caminho
errado que deve evitar. Esse conhecimento se chama consciência. Ao fazer ele o
bem, a consciência o aprova; ao fazer o mal, ela o condena. A consciência seja
obedecida ou não, fala com autoridade. Mas o homem é dotado de livre-arbítrio
e, portanto, pode desobedecer a essa voz íntima. A consciência reconhece a
existência de uma lei moral que tem autoridade suprema; transgressões
conhecidas desta lei moral são acompanhadas de sentimentos de desmerecimento e
medo de julgamento. Quem criou esses dois poderosos conceitos do bem e do mal?
Nossa consciência clama: "Ele te declarou, ó homem, o que é bom. E o que é
que o Senhor pede de ti, senão que pratiques a justiça, ames a misericórdia, e
andes humildemente com o teu Deus?" (Mq 6:8-AEC); e "Porque Deus há
de trazer ajuízo todas as obras até as que estão escondidas, quer sejam boas,
quer sejam más" (Ec 12:14 -ARA). A consciência reconhece a existência de
um grande Legislador Deus e a plena certeza do castigo para toda violação de
Sua eterna lei. Não somente a natureza moral do homem, como também todos os
aspectos da sua natureza testificam a existência de Deus. Até as religiões mais
degradadas demonstram o fato de que o homem, como um cego, tateando, procura
algo que a sua alma anela. Quando o ser humano tem fome, essa fome médica
que ha alguma coisa que o possa saciar. A exclamação: "Como o cervo anseia
pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus, A minha
alma tem sede de Deus, do Deus vivo" (Sl 42:1-2-AEC); é um argumento a
favor da existência de Deus, pois a alma não enganaria o homem com sede daquilo
que não existisse. A Bíblia apela também para o argumento moral para provar a
existência de Deus (Rm 1:19-32; 2:14-16).
3. A história universal prova a
existência de Deus.
Não existe nenhuma
dúvida sobre o fato de que em todos os lugares, em todas as épocas, entre todos
os povos, tribos e línguas, tem havido uma crença na existência de Deus. A
História Universal não fala de uma só tribo, mesmo as menores e mais distantes
dos centros urbanos, que não tivesse alguma crença na existência de um Ser
Supremo. Desde o principio da História, as idéias acerca de Deus têm exercido
muita influência na vida dos homens. Certos povos, como os egípcios, tinham
convicções tão fortes da realidade do mundo espiritual, que todas as outras
coisas se subordinavam às idéias religiosas. Nas atividades religiosas e na
crença em um Ser Supremo edificaram pirâmides e enormes monumentos
que até hoje o mundo inteiro admira. Através de descobrimentos arqueológicos,
realizados recentemente por arqueólogos e exploradores, foram achadas inúmeras
provas da crença em Deus, do povo babilônico. Milhares de tijolos e tabuletas
de barro, que estão sendo descobertos, nos dão o conhecimento das idéias
religiosas daquele povo e a influência que essas idéias exerciam na vida e
costumes daquele povo. A idéia que predominava dentre todos esses povos era que
Deus existia. Apesar de suas idéias serem erradas, servem para mostrar que os
povos antigos pensavam em Deus como os de hoje. Quando se estuda a história do
povo de Israel, nota-se quão poderosa era a influência que sobre eles exercia a
fé que tinham em Deus. É totalmente impossível explicar a história de Israel
sem se ter em consideração a influência de sua crença. Desde Abraão até a vinda
de Jesus, o que havia de mais edificante e predominante na vida dos israelitas
era a idéia de Deus. E aquela mesma idéia, que foi difundida por aquele povo, é
a mesma que hoje exerce a mais poderosa influência na civilização do mundo.
Atualmente é a idéia de Deus que domina em todas as nações da terra. Uma
monumental obra histórica, que constitui uma das mais importantes provas da
existência de Deus, é a Bíblia Sagrada. Podemos afirmar, sem nenhuma margem de
erro, que seu único assunto é Deus. A Bíblia é o livro mais lido em todo o
mundo, e é o que traz maior consolo, esperança, transformação, etc., à alma.
Sem dúvida alguma, a História Universal prova a existência de Deus.
II. A NATUREZA DE
DEUS
1. A espiritualidade de Deus.
Jesus ensina-nos
que "Deus é Espírito; e importa que os que o adoram o adorem em espírito e
em verdade" (Jo 4:24-ARC). "Deus é Espírito, Infinito, Eterno e
Imutável em seu ser, Sabedoria, Poder, Santidade, Justiça, Bondade e
Verdade", assim diz o, Catecismo de Westminster. O Senhor Deus é Espírito
Pessoal, pois, Ele pensa, sente e fala; Deus não é limitado, como o é o ser
humano. Os escritores bíblicos mostram o Senhor Deus como possuindo as
características pessoais, tais como: intelecto (Gn 18: 19; Êx 3:7; At 15:18);
sensibilidade (Gn 6:6; Sl 103:8-13; Jo 3:16) e vontade (Gn 3:15; SI 115:3; Jo
6:38). A Bíblia relata algumas qualidades da personalidade de Deus. Ela
apresenta Deus: falando (Gn 1:3); vendo (Gn 11:5); ouvindo (Sl 94:9) e
irando-Se (Nm 11:1); e também diz de um Deus: zeloso (Êx 20:5) e compassivo (SI
111:4). As Sagradas Escrituras dizem que Ele é: o Criador (At 14:15); o
Preservador (Ne 9:6); o Juiz (SI 75:7) e o Sustentador de todas as coisas (Sl
104:27-30; Mt 6:26-30). O Senhor Deus é uma pessoa real, mas de natureza
infinita. Jesus falou da "forma" de Deus (Jo 5:37; Fp 2:6).
2. A imensidão de Deus.
A palavra imensidão
significa: "extensão ilimitada, o infinito". Aqui a imensidão do
Senhor Deus significa Sua magnitude em relação ao espaço; Ele é ilimitado ao
espaço finito. Na Bíblia Sagrada encontramos o ensino sobre a imensidão de
Deus, como por exemplo, em: I Re 8:27; II Cr 2:6; Sl 113:5-6; 135:5 Is 66:1; o
próprio Deus disse: "Porventura não encho eu os céus e a terra?" (Jr
23:23-24). Temos dificuldade de compreender esta idéia, devido à natureza da
espiritualidade de Deus e da nossa inaptidão de pensarmos em extensões sem
medidas. Todavia, uma coisa fica bem explicada: Deus é muito grande e é
superior a tudo e a todos.
3. A eternidade de Deus.
Eternidade
significa: "duração, sem princípio nem fim; imortalidade; vida
imorredoura, etc". No sentido estrito da palavra, a eternidade de Deus
significa Sua superioridade a todas as limitações do tempo; significa que Ele
não tem começo nem fim de dias; que Deus está livre de toda a passagem de
tempo. Nas Escrituras Sagradas encontramos abundante ensino sobre a eternidade
de Deus; vejamos alguns exemplos: Ele é chamado de "o Deus eterno"
(Gn 21:33). Moisés disse: "De eternidade a eternidade, tu és Deus"
(Sl 90:2). O profeta Isaías apresenta o Senhor Deus como "o Alto, o
Sublime, que habita na eternidade" (Is 57: 15); o apóstolo Paulo diz: “Ao
Rei eterno, imortal, invisível, ao único Deus, seja honra e glória para todo o
sempre" (1ª Tm 1:17). A vida do ser humano, quanto ao tempo, está dividida
em períodos de segundos, minutos, horas, dias, semanas, meses e anos. A
existência do homem é dividida em passado, presente e futuro. Contudo, na vida
de Deus, o tempo dividido em passado, presente e futuro se harmoniza num eterno
agora. O Senhor Deus é o eterno "Eu Sou" (Ex 3:14). Este verbo está
numa forma que produz o passado, presente e futuro ao mesmo tempo, indicando a
natureza eterna e imutável de Deus.
4. A personalidade de Deus.
Personalidade é o
caráter próprio de uma pessoa; é aquilo que a distingue de outra. A
personalidade representa a soma total das características necessárias para
descrever o que é um ser pessoal. O nome é uma das mais fortes evidências da
personalidade de um ser. O nome de Deus, na Bíblia, significa mais do que uma
mera composição de letras e sons; representa seu caráter revelado. A finalidade
dos nomes de Deus é; revelar-nos quem Deus é e como Ele é (Êx 6:3; 33:19;
34:5-6).
A) EL (Deus). É um termo
hebraico que tem estes sentidos: Altíssimo, Ser primeiro, Ser dominador, Ser
forte, Ser poderoso. Este nome revela Deus como o Senhor forte e poderoso (Gn
14:18-22; Sl 24:8). Geralmente este termo é usado em certas combinações como:
El-Elyon, o Deus Altíssimo, vem de um verbo que significa subir, ser elevado.
Este nome revela Deus como o Altíssimo; o Deus que é exaltado sobre tudo o que
se chama deus ou deuses (Gn 14:18-20; Sl 18:13; Dn 4:17), El-Olam, o Deus
Eterno (Gn 21:33); El-Shaddai, o Deus Todo-Poderoso, revela Deus dominando e dirigindo
todas as coisas no sentido de servirem aos propósitos da redenção (Gn 17:1; Êx
6:3).
B) Elohim (Deus). Este termo
emprega-se sempre que sejam descritos os poderes criadores e governadores de
Deus; mostra Deus como o Deus-Criador, o Deus - Provedor, como o Supremo -
Governador e também como o Dominador e Senhor Soberano (Gn 1:26; 3:22). E traz
consigo a noção do Tri-Unidade de Deus.
C) Adonai. Significa
literalmente "Senhor", vem de um verbo hebraico que tem o sentido de
julgar e governar. Portanto, este nome mostra Deus como o Senhor que julga e
governa, a quem tudo está sujeito e com quem o homem se relaciona como servo.
Ele exige o serviço e a lealdade do seu povo; este nome no Novo Testamento
aplica-se ao Cristo glorificado (Êx 23:17; Sl 110:1).
D) Yahweh. Significa
Yavé, Javé ou Jeová (traduzido na versão de Almeida como Senhor). Este nome
revela Deus como o Deus da graça, e tem sua origem no verbo Ser e inclui os
três tempos desse verbo: passado, presente e futuro. Portanto, este nome
significa que Deus era, que é e que há de ser. Em outras palavras, o Imutável.
Deus. O nome Jeová ou Javé combinado com algumas formas verbais ou
substantivos, forma vários nomes compostos, como:
Jeová-Jiré, o
Senhor proverá (Gn 22:l4)
Jeová-Nissi, o Senhor é minha
bandeira (Êx 17: 15).
Jeová-Ra'ah, o Senhor é meu pastor
(Sl 23:1).
Jeová-Rafá, o Senhor que te sara (Êx
15:26).
Jeová-Samá, o Senhor está ali (Ez
48:35; Ap 21:3,22).
Jeová-Elion, o Senhor Altíssimo (Sl
97:9).
Jeová-Shalom, o Senhor nossa paz (Jz
6:24).
Jeová-Mikadiskim, o Senhor que vos
santifica (Êx 31: 13).
Jeová-Tsidkenu, o Senhor nossa
justiça (Jr 23:6).
Jeová-Sabaot, o Senhor dos Exércitos
(Is 37: 16; 1º Sm 1:3).
O Senhor dos
Exércitos é Deus como o Rei da glória, cercado de hostes angelicais, governa o
céu e a terra no interesse do Seu povo e recebe glória de todas as criaturas.
E) Theos. O Novo
Testamento tem os equivalentes gregos dos nomes do Velho Testamento. Para El,
Elohim e Elyom temos no Novo Testamento Theos, que é dos nomes aplicados a Deus
o mais comum (Lc 1:32-35; At 7:48; 16:17).
F) Kurios. O nome Yahweh
algumas vezes é substituído por "O Alfa e o Ômega" (Ap 1:8);
"que é, que era, e que há de vir" (Ap 1 :4); "o princípio e o
fim" (Ap 1:8); "o primeiro e o último" (Ap 1:17). Este nome
designa Deus como o Poderoso, Senhor, o Possuidor, o Governador que tem poder e
autoridade. É usado não somente com referência a Deus, mas também a Cristo.
G) Pater (Pai). Usa -se tanto
no Velho como no Novo Testamento para designar a relação especial da primeira
pessoa da Trindade com todos os crentes como Seus filhos no sentido íntimo da
salvação (Dt 32:6; Is 64:8; Jr 31:9; 1ª Co 8:6; Hb 12:9).
III. OS ATRIBUTOS
NATURAIS DE DEUS
1. A onipresença de Deus.
A infinitude de
Deus em relação às suas criaturas é denominada onipresença. Sendo onipresente,
o espaço não o limita, porque para Deus não há espaço nem tempo. Apesar de Deus
estar em todos os lugares num mesmo sentido, e com o mesmo propósito, Ele não
habita na terra do mesmo modo como habita no céu. Não devemos pensar a respeito
da onipresença como se Deus estivesse espalhado por toda parte do Universo,
como a atmosfera, este pensamento é errado, faz parte do materialismo, e não do
cristianismo. Os materialistas dizem que Deus está dentro de tudo e os
panteístas dizem que Ele é e está em tudo. Se Deus estivesse dentro
de tudo, todas as coisas teriam vida divina. O Senhor Deus está relacionado com
tudo, vê tudo e todos, e socorre a todos os que o buscarem de todo o coração
(Jr 29:13). Deus está presente em todo o lugar onde haja necessidade dele. O
Senhor Jesus frisou o lado prático desta doutrina quando disse: "Pois onde
estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou eu no meio deles"
(Mt 18:20-AEC). A Bíblia ensina a respeito da onipresença de Deus:
A) Sendo
onipresente é impossível fugir da Sua presença (Sl 139:7).
B) Deus está no céu
(Sl 139:8).
C) Está também no
mundo dos mortos (Sl 139:8).
D) Ele está nas
extremidades dos oceanos (Sl 139:9, 10).
E) Deus está
presente na escuridão da noite (Sl 139: 11,12).
F) Nosso Deus
estará conosco pelos séculos dos séculos (Mt 28:20). A onipresença de Deus é
uma fonte de conforto e de encorajamento para o crente, mas, para o não crente,
é uma causa de advertência e repreensão; pois ninguém consegue fugir de Deus
(Jr 23:23-24; At 17:27-28).
2. A onisciência de Deus.
Pode-se definir a
onisciência de Deus como a perfeição de Deus pela qual, Ele conhece a Si
próprio e a todas as coisas, quer sejam passadas, presentes e futuras. Deus
conhece a essência oculta das coisas, em que o conhecimento do homem não pode
penetrar. Ele não vê como vê o homem, que só observa o lado externo da vida;
Deus vê as profundezas do coração humano (I Cr 28:9). O Senhor Deus não ignora
até as coisas mais íntimas de nossa vida, não há nada que se esconda à sua
onisciência, pois, Jesus disse que: "até mesmo os cabelos da vossa cabeça
estão todos contados" (Mt 10:30-AEC). Deste modo, há muito conforto na Sua
declaração: "Vosso Pai sabe do que necessitais, antes de lho
pedirdes" (Mt 6:8). De forma abrangente o Senhor Deus conhece tudo,
vejamos os exemplos:
A) Deus sabe de tudo o
que acontece em todos os lugares, tanto com os bons quanto com os maus (Pv
15:3).
B) Deus vê e
sabe da vida íntima de todas as pessoas, mesmo aquelas que tentam ocultar-se
dos olhos do Senhor (Jr 23:24).
C) O Senhor Deus
conhece os pensamentos e o coração do ser humano (Sl 139:1-6).
D) Deus conhece
e anuncia o plano total dos séculos (Is 46:10).
E) Deus conhece
todos os filhos dos homens, bem como as suas atitudes e suas obras (S1
33:13-15).
F) Ele conhece
todas as estrelas e cada ave (Sl 147:4; Mt 10:29).
G)Deus conhece o
futuro (Dn 2:20-45; 7; 8; 9; 10; 11; 12; Mt 24;25; At 15: 18).
H) Ele sabia que
os homens crucificariam a Jesus (At 2:23; 3:18).
I) Deus conhece
os dias da vida dos retos (Sl 37:18).
J) “Não existe
uma só emoção, impulso ou pensamento dos quais Ele não tenha conhecimento”. O
Senhor Deus conhece toda ocorrência ou aventura que envolve alegria ou
tristeza, dor ou prazer, adversidade ou prosperidade, sucesso ou fracasso,
vitória ou derrota (R.F. Oliveira). Na verdade, “não há criatura alguma
encoberta diante dele. Todas as coisas estão nuas e patentes aos olhos daquele
a quem havemos de prestar contas” (Hb 4:13-AEC).
3. A onipotência de Deus.
Onipotência é
qualidade de onipotente. Onipotente significa: "Cujo poder não tem
limites, Todo-poderoso".Com "onipotência" queremos dizer que
Deus tem todo poder e que Ele pode fazer qualquer coisa que esteja em harmonia
com Suas perfeições. A onipotência de Deus tem dois significados:
A) Seu Poder E
Liberdade Para Fazer Tudo Que Esteja Em Harmonia Com A Sua Natureza. As Escrituras
Sagradas ensinam que: "para Deus nada é impossível" (Lc 1:37-ARC).
Mas, o que é contrário à Sua natureza Ele não pode fazer, como por exemplo:
mentir (Hb 6: 18; Nm 23: 19); pecar (Tg 1:13; 1ª Jo 3:5); negar-se a si mesmo
(2ª Tm 2:13) e mudar (Tg 1:17).
B) Seu Controle E
Sabedoria Sobre Tudo O Que Existe Ou Que Pode Existir. As Sagradas
Escrituras dizem claramente que Deus é onipotente, ela diz que Deus tem: poder
total (Gn 17: 1); poder ilimitado (Gn 18.14); poder soberano (Jó 42:2); poder
independente (Sl 115:3); poder criador (Jr 32: 17,27); poder imensurável (Mt
19:26; Lc 1:37) etc. Deus manifesta o seu poder: na criação (Is 44:24; Jr
10:12); nas obras da providência (Hb l: 3); na redenção de pecadores (Rm 1:16;
1ª Co 1:24); no firmar e governar tudo (Sl 66:7); na ressurreição de Cristo (Cl
2:12) e na ressurreição dos santos (1ª Co 6:14). O Senhor Deus é o Criador, o
Sustentador e o Governador de todas as coisas. O fato Dele ter criado,
sustentado e governado todas as coisas é prova incontestável e suficiente de
Sua onipotência (At 17:25-28; Hb 1:3).
4. A imutabilidade de Deus.
A imutabilidade de
Deus é a perfeição mediante a qual não existe mudança Nele. Não somente em
Seu Ser, mas também em Suas perfeições, em Seus propósitos e em Sua vontade,
Deus é imutável. Qualquer mudança é para melhor ou para pior. Deus não pode
mudar para melhor, pois é absolutamente perfeito; também não pode mudar para
pior, pela mesma razão. Por que a Bíblia diz que Deus arrependeu-se de haver
feito o homem (Gn 6:6); depois Deus se arrependeu de destruir Nínive (Jn 3: 10)
e também o Senhor Deus se arrependeu do mal que havia de fazer ao povo de
Israel? (Êx 32: 10-14). É bom não confundir imutabilidade com mobilidade.
Alguns chegam a pensar que por ser imutável, o Senhor Deus não pode agir, Ele
não é imóvel qual uma estátua. A Bíblia nos ensina que Deus está cercado de
várias mudanças, mudanças nas relações dos homens com Ele, mas não há nenhuma
mudança em Seu Ser, em Seus atributos, em Seus propósitos, em Seus motivos
de ação, nem em Suas promessas etc. Na verdade, a mudança não é em Deus, mas no
homem e nas relações do homem com Deus. O termo arrepender -se na passagem de
Jonas 3:10 significa: mudança de atitude de Deus em relação ao arrependimento
do homem. O homem se arrepende no sentido do mal cometido, enquanto que Deus se
arrepende no sentido de atitude, de suspender uma ação. "Deus permanece o
mesmo quanto ao seu caráter abominando infinitamente o pecado, e em seu
propósito de visitar com julgamento o pecador, quando, porém, os ninivitas
mudaram em suas atitudes para com o pecado, Deus necessariamente modificou sua
atitude para com eles. Seu caráter permanece o mesmo, mas seus tratos para com
os homens mudam, à medida que os homens mudam de uma posição, que é odiosa à
inalterável indignação de Deus contra o pecado, para uma posição que é
agradável ao seu inalterável amor pela justiça” (Bancroft). As Escrituras
ensinam a imutabilidade de Deus em: Nm 23: 19; 1º Re 8:56; Sl 33:11; Ml 3:6; Tg
1:17; etc. O Senhor Deus diz: “Se a tal nação, contra a qual falar, se
converter da sua maldade, também eu me arrependerei do mal que pensava
fazer-lhe” (Jr 18:8-AEC). Em outras palavras, as ameaças de Deus são às vezes
de natureza condicional, como quando Ele ameaçou destruir Israel (Êx 32:9-14) e
Nínive (Jn 1:2; 3:4, 10).
5. A soberania de Deus.
As Sagradas
Escrituras dão forte ênfase à soberania de Deus. Ele é apresentado como o
criador, e Sua vontade como a causa de todas as coisas. Sendo o criador do céu
e da terra, tudo o que neles há, Lhe pertencem. Por ser soberano, absoluto, os
exércitos celestiais e os moradores da terra estão subordinados a Ele. O Senhor
Deus sustenta todas as coisas com a sua onipotência e domina sobre tudo e sobre
todos com a Sua soberania. Ele governa como Rei, no sentido mais absoluto da
palavra, e todas as coisas a Ele servem e dependem D'ele (Sl 135:6-12). A
Bíblia mostra que Deus exerce governo soberano sobre todas as suas criaturas:
A) A Soberania De
Deus Sobre Os Homens. Sobre um rei ímpio – Nabucodonosor (Dn 4:1-37). Sobre um
governante ímpio – Belsazar (Dn 5:1-30; Is 40:23, 24). Sobre o rei da Assíria
-Senaqueribe (2º Re 19:6-7; 27-28; 32-37). Sobre um profeta - Jonas (Jn 1:2;
3:1-4). Sobre o seu povo (Jr 18:1-6; Rm 9:19-21).
B) A Soberania De
Deus Sobre As Nações Do Mundo. Sobre Sodoma e Gomorra (Gn 19:12-29).
Sobre as nações em geral (Is 40:15-18).
C) A Soberania De
Deus No Controle Do Cosmos. No controle das estrelas (Sl 147:4,5; Is
40:25,26). No controle do sol e da lua (Is 10: 12-14) e no controle das
estações do tempo (Sl 78:24; 147: 16-18; Am 4:7; Ag 1:11; Mt 5:45; At 14:17).
D) A Soberania De
Deus Sobre Os Animais. Sobre a jumenta (Nm 22:28). Sobre o grande peixe (Jn 1: 17; 2:10).
Sobre as aves (1º Re 17:4-6; Lc 12:6). Sobre as feras (Dn 6:22).
E) A Soberania De
Deus Sobre A Natureza. Sobre o mar (Ex 14; 15-21). Sobre o vento (Mc 4:39-41).
F) A Soberania De
Deus Sobre Satanás (Jó 1:6-12; 2:3-7). Sobre os demônios (Mc
1:21-28,34; 16:17; Lc 8:26-33; Cl 2:15). O Senhor Deus reina absoluto (Ap
19:6). Ele é Senhor dos que estão nos; céus, na terra e no mundo invisível (Fp
2:9-11).
IV. OS ATRIBUTOS
MORAIS DE DEUS
1. A santidade de Deus.
A santidade de Deus
pode ser definida como a sua perfeição em virtude da qual Ele mantém a Sua
excelência moral; aborrece o pecado e exige pureza de suas criaturas. A idéia
fundamental da santidade de Deus também é a de separação, separação do mal
moral, isto é, do pecado. Deus é Santo, por isso não pode ter comunhão com o
pecado (Jó 34:10; H c 1:13). "O sentido original da palavra santo é
separado. Em que sentido está Deus separado? Ele está separado do homem no
espaço -Ele está no céu, o homem na terra. Ele está separado do homem quanto à
natureza e caráter -Ele é perfeito, o homem é imperfeito; Ele é divino, o homem
é humano; Ele é moralmente perfeito, o homem é pecaminoso. Vemos, então, que a
santidade é o atributo que mantém a distinção entre Deus e a criatura" (M.
Pearlman). Deus exige santidade de todos os seres humanos (1ª Pe 1: 13-16); Ele
não tem dois padrões ou duas medidas para julgar. Existem três fatos importantes
relacionados com a santidade de Deus:
A) Existe um
assombroso abismo entre Deus e o pecador (Is 59:1-8); antes de o homem pecar, o
homem e Deus tinham plena comunhão um com o outro. Agora esta comunhão está
arruinada e se tornou impossível reatá-la.
B) A única forma
do homem se aproximar de Deus é pelos méritos, de um outro. O homem não possui,
nem pode adquirir a necessária ausência de pecado para ter acesso a Deus. Mas
Cristo veio e tornou esse acesso possível (Rm 5:1,2; Ef 2:18; Hb 10:19,20).
C) A razão para
a expiação está na santidade de Deus; e o que a Sua santidade exigiu, Seu amor
providenciou (I Pe 3:18). A suprema revelação da santidade de Deus foi
dada em Jesus Cristo, que e "o Santo e o Justo" (At 3:14). As
Escrituras Sagradas ensinam a santidade de Deus em Êx 15:11; Lv 11:44-45; Js
24:19; 1º Sm 6:20; Sl 22:3; Is 6:3; Ez 39:7; Jo 1711; 1ª Pe 1:15-16; Ap 4:8;
etc.
2. A bondade de Deus.
Deus é bom no
sentido mais amplo da palavra; é a perfeição absoluta e perfeita felicidade em
Si mesmo. A bondade de Deus inclui todas as qualidades que correspondem ao
nosso conceito de um personagem ideal. É neste sentido que Jesus disse ao jovem
rico: "Ninguém é bom senão um só, que é Deus" (Mc 10:18). Todavia,
desde que Deus é bom em Si mesmo, é bom também para as Suas criaturas. Ele é a
fonte de todo bem, e assim é apresentado em toda a Bíblia. A bondade de Deus é
aquela perfeição que o leva a tratar com generosidade todas as Suas criaturas.
Todas as boas coisas que as criaturas gozam no presente e esperam para o futuro
provêm de Deus. Pois, Nele está o manancial inesgotável de bondade. Por este
motivo é que o salmista canta: "Pois em ti está o manancial da vida; na
tua luz vemos a luz" (Sl 36:9-ARA). Davi exalta a bondade de Deus com as
seguintes palavras: "O Senhor é bom para todos, e as suas ternas
misericórdias permeiam todas as suas obras. Em ti esperam os olhos de todos, e
tu, há seu tempo, lhes dás o alimento. Abres atua mão e satisfazes de
benevolência a todo vivente" (Sl 145:9-16-ARA) A bondade de Deus é
mencionada em muitas outras passagens bíblicas, como: Sl 23:6; 25:8; 31:19; Ne
1:7; Mt 7:11; 20:15; Lc 6:35; Rm 11:22; etc.
3. A justiça de Deus.
A justiça de Deus
está estreitamente relacionada com a sua santidade. A justiça de Deus é
santidade em ação; é a santidade de Deus manifestada no tratar retamente com
suas criaturas. A idéia fundamental de justiça é a de um rigoroso apego à lei.
"Não fará justiça o Juiz de toda a terra?" (Gn 18:25). A justiça de
Deus é a retidão da natureza divina, isto é, Deus é infinitamente reto em Si
mesmo; e é também a perfeição de Deus pela qual Ele se mantém contra toda
violação (pecado) da Sua santidade. A justiça de Deus se manifesta
especialmente em dar a cada ser humano o que lhe é devido, em tratá-lo de acordo
com os seus merecimentos. Naturalmente esta perfeição de Deus sugere a idéia de
governador que exerce domínio tanto sobre o bem como sobre o mal. Em virtude de
Sua justiça, Deus instituiu um governo moral no mundo e impôs ao homem uma lei
justa, com promessas de recompensa aos obedientes e ameaças de punição aos
transgressores. A distribuição de recompensas é chamada de JUSTIÇA
REMUNERATIVA, e é mencionada na Bíblia Sagrada nas seguintes passagens: Dt
7:9-13; Sl 58:11; Mt 25:21; Rm 2:5-7; Hb 11:24-26. O ato de aplicar castigo é
chamado de JUSTIÇA PUNITIVA, mencionada nas seguintes passagens bíblicas: Gn
2:17; Êx 34:7; Dt 5:9; Ez 18:4; Rm 1:18, 32; 2:8-9; 2ª Ts 1:8.
4. O amor de Deus.
O amor é mais que
sentimento; é a atitude firme de dar-se ao ente ou objeto amado, e de possuí-lo
em íntima comunhão. O amor de Deus pode ser assim definido: é Deus dando-se a
Si mesmo, e dando tudo quanto é bom às suas criaturas, com o fim de possuí-las
na mais íntima comunhão consigo mesmo. “A grandeza do amor revela-se naquilo
que se oferece ao amado. A pureza do amor revela-se no desejo que é o do
bem-estar do amado. E o ardor do amor manifesta-se no esforço feito para
possuir o amado. O amor não somente dá, mas quer possuir e viver pelo
amado" (Langston). Em Deus encontramos tanto o impulso de dar a si mesmo
como também o ardente desejo de possuir o amado em íntima comunhão.
"Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito,
para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (Jo
3:16). O amor de Deus é um amor perfeito, porque está ligado a uma bondade
perfeita. Devido a esta bondade perfeita, o amor de Deus vale mais do que o
amor de qualquer criatura humana, porque, quando Ele se dá aos homens,
oferece-lhes e dá-lhes ao mesmo tempo, a bondade perfeita (Mt 10:37 cf. Lc
14:26). A vinda de Jesus ao mundo, toda a sua vida, todo o seu sacrifício, a
sua morta sua ressurreição, são manifestações do grandioso amor de Deus aos
homens. Deus ao homem no seu estado pecaminoso e caído, apesar, de que o pecado
destes uma abominação para Ele (Mt 5:44-45). O Senhor Deus ama o crente com
amor especial, porque Ele os vê como Seus filhos espirituais em Cristo.
E é a estes que Deus se comunica no sentido mais abundante e mais
perfeito, com toda a inteireza da Sua graça e misericórdia (Jo 16:27; Rm 5:8-9;
1ª Jo 5:1). O amor de Deus é ensinado na escritura Sagrada em: Dt 1:8, 13;
10:18; Is 38:17; 43:3-4; Os 11.4, Jr 31.3, Jo 17.23, Rm 5.5-8,39; 1ª Jo 4.7-19.
5. A misericórdia de Deus.
A misericórdia de
Deus pode ser definida como a bondade ou amor de Deus manifestada para com os
que estão na miséria ou aflição espiritual, precisando de ajuda. A misericórdia
de Deus vê o homem como um ser que está sofrendo as conseqüências do pecado, que
se acha em lastimável condição, e que necessita urgentemente do socorro divino.
Em sua infinita misericórdia Deus se revela um Deus compassivo, que tem pena
dos que se acham em estado lastimoso e está sempre pronto a aliviar a sua
desgraça. As Sagradas Escrituras mostram Deus como sendo "riquíssimo em
misericórdia" (Ef 2:4-ARC) e "cheio de misericórdia e compaixão"
(Tg 5:11-AEC). Sua misericórdia é: grande (Sl 69:16; 1ª Pe 1:3); duradoura (Dt
5:10) e eterna (Lm 3:22). O Senhor Deus é misericordioso para com os gentios
(Rm 11:30-31); para com os que O temem (Dt 7:9; Lc 1:50) e até os que não temem
a Deus compartilham das ternas misericórdias Dele (Ez 18:23, 32; 33:11; Lc
6:35-36). Outros termos usados na Bíblia para expressar a misericórdia de Deus
são: compaixão, piedade, pena e benignidade.
6. A graça de Deus.
A graça de Deus é a
sua imerecida bondade ou amor manifestado para com os que perderam o direito a
ela e estão sob sentença de condenação. O amor de Deus para com o ser humano é
sempre imerecido, pois é oferecido gratuitamente e o homem muitas vezes o
rejeita, mesmo sem merecer. A graça de Deus é a fonte de todas as bênçãos
espirituais concedidas aos pecadores. Sua graça tem maior significação prática
para os pecadores. É pela graça de Deus que o caminho da redenção foi aberto
aos pecadores (Rm 3:24; 2ª Co 8:9) e pela graça os pecadores recebem o dom de
Deus em Jesus Cristo (Ef 2:8). Pela graça são justificados (Tt 3:7);
também pela graça são enriquecidos de bênçãos espirituais (Jo 1:16; 2ª Ts
2:16); e finalmente recebem a salvação pela graça (Ef 2:8-9; Tt 2:11). Os seres
humanos vivem absolutamente sem méritos próprios, estando na total dependência
da graça de Deus em Cristo.
V. A TRINDADE SANTA
1. A Trindade no Antigo Testamento.
A doutrina da trindade
é um mistério que ultrapassa a nossa possibilidade de compreensão. Com trindade
queremos dizer que Deus subsiste em três pessoas. Há em Deus três
personalidades divinas e distintas, sendo cada uma igual à outra quanto à
essência. No entanto, não há três deuses; as Escrituras Sagradas ensinam que
Deus é um e que além Dele não existe outro Deus (Dt 6:4). Embora sejam obras
das três pessoas conjuntamente, atribui-se a criação primariamente ao Pai, a
redenção ao Filho e a santificação ao Espírito Santo. No entanto, em cada uma
dessas operações divinas os três estão presentes cooperando juntamente. As
passagens do Antigo Testamento que ensinam acerca da trindade são as seguintes:
Gn 1:1-2,26; 3:22; 11:6-7; etc. Todos os membros da trindade santa são mencionados
no Antigo Testamento: o Pai (Is 63: 16; Ml 1:6; 2:10); o Filho (Sl 2:6-7; Pv
30:4; Is 9:6); o Espírito Santo (Gn 1:2; Sl 51:11; Is 48:16; 61:1; 63:10-11). A
Bíblia diz que o Pai é Deus (Is 64:8), que o Filho é Deus (Jo 1:1; 20:28) e que
o Espírito Santo é Deus (At 5:34).
2. A Trindade no Novo
Testamento.
No Novo Testamento
encontramos a doutrina da trindade com mais clareza do que no Velho Testamento:
A) No batismo do
Filho, o Pai fala, ouvindo-se do céu a sua voz e o Espírito Santo desce na
forma de pomba (Mt 3:16-17).
B) Na grande comissão
Jesus menciona as três pessoas, na formula batismal: "Batizando-os em nome
do Pai e do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28:19).
C) Na declaração
de Jesus de que ele rogaria ao Pai para nos dar outro Consolador "O Espírito
da verdade" (Jo 14: 16,17).
D) Na maneira
pela qual o Pai, o Filho e o Espírito Santo estão associados em Sua obra (I Co
12:4-6; I Pe 1:2; 3:18).
E) E na benção
apostólica, pela qual invocamos “A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de
Deus, e a comunhão do Espírito Santo”, sobre as pessoas (2ª Co 13: 13 -ARC).
3. A Bíblia Sagrada atribui a
cada pessoa da trindade as perfeições divinas.
A) Eternidade. O Pai (Rm
16:26); o Filho (Ap 22: 13); o Espírito Santo (Hb 9:14).
B) Onipresença. O Pai (Jr
23:24); o Filho (Mt 28:20); o Espírito Santo (Sl 139:7-12).
C) Onisciência. O
Pai (Mt 10:29-30); o Filho (10 2:24-25); o Espírito Santo (1ª Co 2:9-11).
D) Onipotência. O
Pai (Gn 17:1); o Filho (Ap 1:8); o Espírito Santo (Rm 15: 19).
E) Santidade. O Pai (Jo 17:11); o
Filho (At 3:14); o Espírito Santo (At 5:3-4).
F) Doador Da Vida
Eterna. O Pai (Rm 6:23); o Filho (Jo 11:25); o Espírito Santo (Gl 6:8).
FONTE DE PESQUISA TEOLOGIA
SISTEMÁTICA I. Pr. Gilmar Santos e Pr. Francisco de Freitas. Faculdade de
Teologia de Goiânia GO. www.fundacãogilmarsantos